Recentemente, o governo brasileiro introduziu novas regulamentações para instituir um novo mecanismo de precificação para a eletricidade fotovoltaica distribuída no país. Nesse contexto, tarifas de medição líquida serão introduzidas para sistemas fotovoltaicos abaixo de 5.000 kW até 2045.

A nova regulamentação está prevista para entrar em vigor em 2023. De acordo com a nova regulamentação, até 2045, os sistemas fotovoltaicos distribuídos com capacidade instalada inferior a 5.000 quilowatts no Brasil utilizarão "tarifas de medição líquida". Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar, afirmou que a nova regulamentação fortalece a regulamentação brasileira de sistemas fotovoltaicos distribuídos e a estabilidade da implementação de políticas. "No futuro, a geração distribuída no Brasil representará uma proporção crescente da geração total de energia e gradualmente ultrapassará a geração de energia de sistemas fotovoltaicos em larga escala."

Entende-se que atualmente a capacidade instalada total de geração de energia fotovoltaica conectada à rede no Brasil é de 13 milhões de quilowatts, dos quais a capacidade instalada de energia fotovoltaica distribuída atingiu 8,4 milhões de quilowatts.

A indústria em geral acredita que o novo mecanismo de preços de eletricidade promoverá o aumento de projetos fotovoltaicos distribuídos no Brasil, e espera-se que as empresas relacionadas mantenham lucros estáveis.